Consequências da Violência Social

Universidade Metodista Curso de Pedagogia 6º Período Pólo de São José dos Campos – SP Nome: Cleonice de Souza Araújo- 180109 Juliana Aparecida Alves de Souza-182934 Lurdes da Conceição dos Santos-180098 Maria Helena Hernandez-180659 Maria Lúcia Dias-182072 Conseqüências da violência Social na Escola A importância da união na escola, família e sociedade ao combate a violência. O Dever Público e suas obrigações ao combate e no auxilio com a família e a escola para uma sociedade melhor. Muitas famílias destituem da sua função de educar achando que o dever de educar é só da escola. Ausência de limites e educação se torna referências para o Ser Humano como fator negativo na construção da identidade como futuro cidadão. A violência é um fator tão grave que está no decorrer nos dias de hoje (no meio em que se vive e se relaciona no trabalho, escola e outros ambientes sociais. A violência é retrato das famílias destruturadas. É importante a necessidade de estabelecer relação família e escola no processo educacional. Por isso é importante a participação da comunidade nos Projetos elaborados pela escola. Na época do Estado Novo, a mulher era encarregada da responsabilidade da educação de seus filhos e o homem com a obrigação do trabalho para o sustento da família. Atualmente as famílias não abordam essas práticas teóricas passada. Pois as mulheres hoje estão atuando no mercado de trabalho (não tendo tempo de se relacionarem, dialogarem e educarem melhores seus filhos com dignidade. A falta de tempo, de ligação afetiva e cognitiva, transmissão de valores éticos e normas. Os jovens e crianças cada vez mais sem limites, achando que podem tudo. Acabam se tornando um Ser sem escrúpulo, sem limite e violenta para a sociedade. Freud diz que o homem tem a predisposição a violência, nasce e cresce num ambiente violento, por que a sociedade também é violenta. A carência de bens mínimos como um trabalho, serviço, habitação, falta de uma família estruturada e equilibrada emocionalmente e psicologicamente também são causa para uma sociedade violenta. O distanciamento da escola e da família do aluno não deveria ser tão grande e ambos têm a sua responsabilidade na formação do cidadão (segundo Parolin (2008). Muitas crianças se sentem abandonadas tem a necessidade de chamarem atenção, através do mau comportamento, práticas violentas para serem percebida (eu existo). Cada vez mais ocorrem fatos violentos dentro das escolas como: bullying, brigas, assassinatos e outros fatores decorrentes. A sociedade não pode ficar parada diante desta situação. As famílias, as Escolas e o Poder Público têm que se unirem e tomarem uma providência através de projetos educativos nas escolas para a conscientização do problema e a resolução da causa do por que essa reação violenta. A violência interfere na qualidade do ensino e no projeto pedagógico, gerando um desequilíbrio na disciplina escolar e prejudicando o desenvolvimento das aulas afastando os alunos e professores dos projetos por causa dos materiais danificados e a verba que vai para o concerto, poderiam ser utilizados em outras necessidades para o desenvolvimento da aprendizagem. Muitas vezes as crianças agem violentamente sem saber que é um mau comportamento, pois foram estimuladas através do meio em que elas viveram para a sua sobrevivência. Vivemos uma época de incertezas e tensões, faltam de valores éticos, pessoas cada vez mais sem limite e sem respeito pelo próximo. A violência acontece nas escolas desde agressão física, verbal, degradação do espaço físico e depredação nas janelas e outros atos de vandalismos cometidos contra o patrimônio escolar, pelos alunos. Dessa forma sendo necessária a instalação de alarmes, grades nas janelas, câmeras de vídeo, detectores de metais dentro e fora da escola para monitoramento dos alunos durante o seu desempenho escolar. A escola também é uma vitima recebendo esse tipo de aluno violento (não tem nenhuma estrutura política para lidar com esse problema, faz o que pode para a diminuição desse fator violência). A adolescência não deve ser considerada como um estado comportamental de crise no seu desenvolvimento e sim como o modo de ser ou estado dos jovens para o seu amadurecimento como Ser Humano. Os jovens devido à fase da puberdade mostram-se bastante agressivos ansiosos e agitados, querem fazer tudo de imediato, buscando a auto-afirmação, são mal humorados e não aceitam opiniões.  Essa fase os Pais tem que terem muita cautela e paciência, pois os jovens passam por um processo de amadurecimento e afirmação na sua construção de identidade. Este amadurecimento dependerá das experiências anteriores, pois é importante que o jovem tenha vivido uma experiência afetiva, respeitada e emotiva no seu desenvolver como Ser Humano.  Alguns fatores decorrentes que levam os jovens, crianças e adultos rumos à violência:  Falta de estrutura (sócio econômico e cultural); Violência doméstica, educação precária e abuso sexual; Alcoolismo e outros tipos de drogas; Falta de atenção, de amor e apoio familiar e auto-estima baixa; Desunião, ganância, falta de limites e outros conceitos sociais.  Bullying (timidez, ser gordo ou alguma deficiência, acaba chamando atenção e vira piada para algum grupo que gosta de chamar atenção para si com os problemas de outros). É importante que o diálogo e o respeito existam o tempo todo. Pois é através dele que se obterá uma noção do comprometimento de todos envolvidos e com a eficácia do planejamento elaborado (um planejamento continua de novas ações a serem implantados com a participação dos responsáveis envolvidos no processo educacional). Uma sociedade com normas, limites éticos respeitadas teremos cidadãos exemplares. A violência nas escolas só terá uma mudança se a sociedade mudar, pois a violência na escola é reflexo da sociedade. Referências: ·         www.globocidadania.com.br ·         Araújo, Carla. A violência desce para a escola: suas manifestações no ambiente escolar e a construção da identidade dos jovens. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. ·         Brasil. Guia escolar: métodos usados para a identificação de sinais de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes -- uma década de lições aprendidas. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos e Ministério da Educação, 2004. (Rede de proteção á infância).